Barbosa entrou no radar da PF em 2019. Na ocasião, um relatório do delegado federalLeandro Almada apontava que ele deveria ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pela suspeita de que teria recebido R$ 400 mil em propinas para atrapalhar as investigações. "Foram trazidas suspeitas de suposta corrupção envolvendo servidores da Delegacia de Homicídios, especificamente sobre o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e servidores a ele relacionados, notadamente chefes da equipe de investigação da Delegacia de Homicídios", diz um trecho do relatório, de acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo.
Além de Rivaldo, a operação da Polícia Federal neste domingo também resultou na prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, como suspeitos de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.