Para Batista, a gestão de Bolsonaro representou "o ponto mais baixo da história do Brasil", destacando a fragilidade institucional e a ascensão da extrema direita. Ele também apontou que a direita tradicional, ao recorrer a figuras caricatas, demonstra sua falta de alternativas eficazes.
Sobre o cenário político, ao abordar a postura da direita tradicional, Batista mencionou que seu principal objetivo é a construção de uma terceira via, buscando alianças que possam conter tanto a extrema direita quanto mais um governo Lula.O economista enfatizou que o retorno de Aécio Neves ao PSDB evidencia a perda de força dessa direita, ressaltando a dificuldade de renovação e de apresentação de novas lideranças.
Batista também abordou questões relacionadas à Petrobras e à mídia corporativa, enfatizando a necessidade de recuperar o poder público na estatal e criticando o papel da mídia como um "puxadinho do mercado financeiro". Ele também criticou a privatização da Eletrobras, classificando-a como escandalosa, e destacou os esforços do governo para recuperar o controle público da Petrobras.
Finalizando, o economista observou que Lula mantém uma estratégia de não confrontação, optando por uma abordagem mais gradual e de alianças, mas destaca que Lula já percebeu Bolsonaro como seu maior adversário e está ciente da polarização que permeia o cenário político atual: “O presidente Lula já sabe que Bolsonaro é seu maior adversário”.