Haddad apontou para a sinalização do Federal Reserve dos Estados Unidos, indicando possíveis cortes de até 0,75 ponto percentual nos juros estadunidenses ainda este ano, como um fator que poderia influenciar positivamente as decisões do BC brasileiro. Ele expressou confiança de que o cenário internacional favorável poderia facilitar uma busca por uma Selic ainda menor do que as projeções atuais, estimadas em torno de 9% até o final de 2024.
"“Os preços estão se comportando conforme o projetado. Eu acredito que o cenário internacional esta semana teve evolução para melhor, com possibilidade de três cortes do Fed, o que pode ajudar o BC brasileiro no segundo semestre a buscar uma taxa Selic ainda menor que a projetada hoje", disse Haddad, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.
Por sua vez, Alckmin adotou um tom mais incisivo, rotulando os juros elevados como prejudiciais para a economia e enfatizando a necessidade de um ritmo mais acelerado na queda das taxas. Ele ressaltou os indicadores econômicos positivos, incluindo a redução do risco país, do câmbio, do desemprego e da inflação, bem como o crescimento do PIB.
"Estamos
começando um novo ano com quadro interessante”, disse, frisando a queda
do risco País, do câmbio, do desemprego e da inflação, além do avanço
do PIB. “O câmbio - de R$ 5 a R$ 4,90 - está variando pouco e está
competitivo, ajuda exportação e turismo.", afirmou Alckmin. Ele também
destacou um estudo do Ipea que sugere que a reforma tributária poderia
impulsionar o crescimento do PIB em até 12% ao longo de 15 anos.