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Ciro Nogueira foi o primeiro ministro de Bolsonaro a admitir que o governo do seu ex-chefe tentou um golpe, diz deputado

O deputado do PT comentou sobre um texto postado pelo ex-ministro em rede social. Veja a íntegra das análises feitas por Lindbergh Farias e Ciro Nogueira

Publicada em 19/03/24 às 20:00h - 12 visualizações

Brasil 247


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Ciro Nogueira foi o primeiro ministro de Bolsonaro a admitir que o governo do seu ex-chefe tentou um golpe, diz deputado
 (Foto: Reprodução)
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou nesta terça-feira (19) que o ex-ministro Ciro Nogueira (PP-PI) terminou admitindo a participação de Jair Bolsonaro (PL) em uma tentativa de golpe.

"Ciro Nogueira é o primeiro ministro de Bolsonaro a admitir que seu ex-chefe é mandante do golpe. Afirmar que os comandantes militares prevaricaram equivale a reconhecer a criminosa tentativa de golpe contra a democracia brasileira", escreveu o parlamentar na rede social X.

O ex-ministro de Bolsonaro comentou sobre a investigação da Polícia Federal sobre a trama golpista e afirmou estar "absolutamente provado que há um criminoso inconteste". "Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o 'golpe' ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido", afirmou Ciro.

No mês passado, a PF iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), com o objetivo de ter mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema. A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Bolsonaro.

Confira a agora a íntegra do texto postado por Ciro Nogueira e que gerou o comentário de Lindbergh:

Quer dizer que agora um Chefe, dois Chefes (?) de Forças Militares testemunham um Golpe de Estado e não fizeram nada?

O General da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à Democracia é o mesmo que agora bate no ex-Comandante em Chefe que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo Comandante em Chefe, caso ele tivesse sido reeleito?

É possível acreditar em quem bateria continência para o vencedor com a mesma firmeza com que bate em retirada do derrotado?

Está absolutamente provado que há um CRIMINOSO INCONTESTE. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o “golpe” ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido.

O General mais importante do país, tão cioso da Democracia, em dezembro de 2022, sairia de qualquer reunião imprópria, denunciaria qualquer conluio e teria absoluto apoio da sociedade brasileira.

Borrar-se agora porque não pode fazer as continências que faria é uma vergonha inominável.

Todos os militares têm o dever de honrar sua farda. Alguns deveriam ter ainda mais compromisso em honrar seus pijamas.




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