Essas revisões de sentenças foram impulsionadas pela decisão do Supremo Tribunal Federal em 2019, que determinou que processos relacionados ao financiamento de campanhas políticas devem tramitar na Justiça Eleitoral. Alguns réus condenados estão buscando precedentes em cortes superiores para tentar estender os efeitos das anulações de sentenças. Por exemplo, a defesa de Carlos Habib Chater e do ex-diretor da Petrobras Renato Duque entraram com pedidos de revisão criminal, enquanto o empresário Gerson Almada, ex-sócio da Engevix, questiona a imparcialidade de Moro em suas decisões.
Além disso, no Rio de Janeiro, onde o juiz federal Marcelo Bretas conduziu diversos casos da Lava Jato, também estão ocorrendo anulações de sentenças, especialmente em processos que não estavam diretamente relacionados às fases iniciais da operação.