A primeira-dama do Brasil e socióloga Janja compartilhou uma mensagem no Dia Internacional da Mulher que ressalta a importância da luta e do afeto entre as mulheres. Em um vídeo divulgado no X, antigo Twitter, ela destaca a importância da união entre as mulheres para o movimento de resistência.
“Nesse dia 8 de março, dia de muitos significados para nós mulheres, eu quero falar da potência política de transformação, de cultivar afeto entre nós. Quero falar do quão essencial é abraçar e acolher, em todos os sentidos, as mulheres que estão ao nosso redor. Em casa, no trabalho, na escola, nos grupos das amigas e nos nossos lugares de fé”, disse.
“Afinal, não existe luta sem coletividade e não existe luta sem afeto. Cultivar o afeto nos nutre, dando força para trabalhar por autonomia financeira, por uma política de cuidado, por equidade de direitos, por igualdade salarial e pela representatividade feminina nos espaços nos espaços de decisão e de poder, principalmente, pelo fim da misoginia. É na luta que a gente se encontra, mas é no abraço que a gente se fortalece”.
Janja cita a frase de uma grande escritora brasileira ao se referir às lutas diárias das mulheres pelo direito e reconhecimento. “E não só no abraço físico. Abraçar outra mulher também está na cumplicidade, na escuta, no olhar afetuoso. Está no cuidado e no fortalecimento de laços, de ideias e ideais. Como diz Cora Coralina. ‘Nada do que vivemos tem sentido se não tocarmos o coração das pessoas’. Por isso, no dia de hoje, vamos nos abraçar nesse entrelaço de reconhecimento da nossa história e de nossas lutas até aqui”, afirma. Veja o vídeo:
Janja vai estar em comissão da ONU sobre a Mulher
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto oficializando a indicação de Janja para participar de um evento da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York nesta manhã (8). A primeira-dama vai representar o país, entre os dias 9 e 16 de março, na 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher. A ONU descreve o evento como “a maior reunião global de representantes da sociedade civil, funcionários governamentais, lideranças políticas e especialistas”.
Janja terá o acompanhamento de duas mulheres: Luana Morais Pires, representante da sociedade civil no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, e de Denise Dourado Dora, advogada especializada em direitos humanos.