Além da prisão de financiadores dos atos golpistas de 8 de janeiro, a Polícia Federal desencadeou nesta quinta-feira (29) a segunda fase da Operação Nero, que investiga bolsonaristas que provocaram o terror em Brasília e tentaram invadir a sede da corporação após a diplomação de Lula em 12 de dezembro de 2022.
"Na ação, estão sendo cumpridos quatro mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em Rondônia, São Paulo e no Distrito Federal", diz a PF.
Com faixas, cartazes e palavras de ordem contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o TSE e acusando fraude nas eleições, apoiadores de Bolsonaro justificavam que estavam tentando "libertar" o indígena José Acácio Serere Xavante, o "cacique Serere", preso à época após ordem do STF por participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes.
Os investigados respondem por crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.