Segundo o jornal O Globo, a afirmação do ministro ocorreu em resposta a um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em relação à sua decisão que autorizou a Operação Tempus Veritatis. Moraes esclareceu que sua decisão não proíbe o contato entre advogados, mas apenas impede que eles atuem como intermediários entre os investigados, que estão proibidos de se comunicarem entre si.
Ainda segundo o magistrado, "a representação policial, devidamente
amparada por robustos elementos de informação, indica o funcionamento de
um grupo criminoso que, de forma coordenada e estruturada, atuava
nitidamente para viabilizar e concretizar a decretação de medidas de
ruptura institucional. A Polícia Federal aponta provas robustas de que
os investigados concorreram para o processo de planejamento e execução
de um golpe de Estado”.