O militar recebeu uma sentença de seis anos e oito meses em regime semiaberto por corrupção passiva. Ele era responsável por uma sessão de fiscalização em Brasília e assinou o documento de importação do armamento.
A decisão de “indignidade” para o cargo é ética e ocorre quando um oficial é condenado a crimes com penas acima de dois anos de reclusão. O militar recebeu R$ 40 mil em propina para facilitar a importação do fuzil.
O fuzil em questão, um Barrett modelo 82-A1, calibre 50, era de uso restrito das Forças Armadas e sua aquisição por colecionadores não era comum. A defesa do militar argumentou que foi um “fato isolado”, mas a relatora do caso no STM votou a favor da perda de posto e patente, considerando o desvio de função como uma clara violação do dever militar.