Alckmin ressaltou a importância da "resposta firme e rápida" dos Três Poderes na defesa da democracia, destacando a união dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como a participação de governadores e entidades de prefeitos. Ele enfatizou que a ação conjunta foi crucial para conter os atos que considerou uma "vergonha nacional".
Questionado sobre sua conversa com o presidente Lula, Alckmin afirmou que o presidente estava horrorizado com os acontecimentos, e ambos concordaram sobre a importância de preservar a democracia brasileira. O vice-presidente também destacou a necessidade de investigar quem financiou e propagou atos golpistas.
Sobre a destruição do Planalto, Alckmin expressou sua indignação, descrevendo o episódio como um ato de violência e covardia. Ele salientou que a democracia permite o conflito, mas que é essencial manter a civilidade no debate político.
Sobre possíveis temores antes do 8 de janeiro, Alckmin indicou que não havia receios, mas após os acontecimentos, concluiu que estava em marcha uma tentativa de golpe. Ele reiterou que o episódio foi um dia de vergonha nacional, mas a resposta foi rápida e firme.
Quanto à missão de pacificar a relação com os militares, Alckmin afirmou que o presidente sempre respeitou as instituições e que, apesar de desconfianças iniciais, a relação foi superada. Ele elogiou o comandante do Exército, general Tomás Paiva, destacando a importância de separar política partidária de instituições de Estado.