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Os donos dos perfis de fofocas que geram milhões em cliques e em reais

Regulamentação das redes volta à tona após morte de Jéssica Canedo, que se matou após fake news sobre suposto relacionamento com Whindersson Nunes pelo perfil Choquei

Publicada em 24/12/23 às 15:32h - 11 visualizações

Revista Fórum


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Os donos dos perfis de fofocas que geram milhões em cliques e em reais
 (Foto: Reprodução site oficial )

A morte da jovem Jéssica Canedo, de 22 anos, que se matou após ser exposta em uma fake news sobre um suposto relacionamento com o humorista Whindersson Nunes pelo Choquei, é apenas parte um sistema que movimenta milhões em cliques e em reais em perfis de páginas de fofocas nas redes sociais - que carece de regulamentação, postergada pela extrema-direita bolsonarista que classifica como censura.

No mercado publicitário, uma série de agências foi criada nos últimas anos para administrar a "carreira" de influenciadores digitais, em grande maioria jovens que buscam ganhar a vida por meio de polêmicas disseminadas nas redes.

Nesse meio, uma gigante se destaca: a Mynd 8, que tem em sua carteira de clientes nomes como  Luísa Sonza, Pabllo Vittar, Cleo, Bela Gil, Pequena Lo, Deolane Bezerra, Esse Menino, Bruna Louise, Lexa, Yuri Marçal, Gil do Vigor, entre outros.

Além dos artistas, que somam mais de 1 bilhão de seguidores nas redes, a agência ainda tem como clientes empresas como Magazine Luiza, Americanas, Ambev, TV Globo, Amazon e C&A.

Para disseminar o conteúdo de seus artistas, a Mynd 8 criou a Banca Digital, que administra mais de duas dezenas de perfis de fofocas nas redes sociais. A Choquei chegou a fazer parte da agência, mas não está mais no catálogo.

Em 2022, a Mynd faturou mais de R$ 500 milhões e tem perspectiva de chegar a R$ 1,5 bi em 2025. 

Em seu site, a agência diz que conecta "pessoas, fãs e comunidades às marcas, através de suas paixões e interesses" e se diz "especializada em música, entretenimento e cultura digital".

A Mynd tem como CEO a empresária e jornalista curitibana Fátima Pissarra. Com passagens por grandes empresas como BCP, Claro, Terra, Nokia e VEVO, Fátima é autora do livro "Profissão influencer: Como fazer sucesso dentro e fora da internet", editado em 2022.

Ela tem como braço-direito, atuando como sócia-diretora, ninguém menos que Preta Gil. Além da cantora baiana, a agência conta com o publicitário Carlos Scapini como COO, sigla de Chief Operating Officer - diretor de operações, em português.

Em 2022, o site Nucleo.jor detalhou a atuação da Mynd nas redes através da análise de publicações de 24 perfis de fofocas administrados pela agência - leia a íntegra aqui.

O levantamento mostra que quase metade das publicações das páginas são replicadas por outros perfis administrados pela agência, disseminando as informações nas redes. 

Um dos casos analisados foi o anúncio à época da cantora Anitta sobre os problemas de saúde enfrentados por seu pai. O conteúdo foi replicado em 13 das 24 páginas administradas pela agência.

A Banca Digital, no entanto, afirmou à publicação que não tem "interferência editorial" nos perfis agenciados por eles.  “A Banca conta, hoje, com um time comercial completo, ficando à frente de todas as negociações publicitárias junto aos perfis, porém sem interferência editorial”, afirmou.




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