A discussão gira em torno do equilíbrio entre a necessidade de manter as contas públicas em ordem e a importância de promover investimentos para estimular o crescimento econômico. O ministro reconhece que um país com finanças equilibradas experimenta vantagens, como a redução do risco e das taxas de juros. No entanto, ele destaca a importância de continuar combinando investimentos públicos com o setor privado para impulsionar a economia.
Dias enfatiza que o presidente Lula entende que é crucial promover o crescimento econômico, pois isso gera receita e contribui para o equilíbrio das contas públicas. Ele destaca que programas sociais, como habitação, têm um efeito multiplicador na economia, enquanto investimentos em áreas como saúde e saneamento ajudam a reduzir as despesas governamentais.
A preocupação com a necessidade de equilibrar as contas públicas é importante, mas o ministro ressalta que o presidente Lula não deseja sacrificar os investimentos que estimulam o crescimento econômico. Ele enfatiza que é fundamental continuar com a estratégia de somar investimento público aos investimentos privados para criar um ambiente propício ao desenvolvimento.
No que diz respeito ao Bolsa Família, Dias promete que até o final do ano a fila de candidatos será reduzida para um patamar histórico de cerca de 300 mil famílias. No entanto, ele adverte que o benefício não deve ser reajustado no próximo ano devido à queda nos preços dos alimentos observada no ano corrente.
Por fim, Wellington Dias reforça a importância de considerar as necessidades das classes mais vulneráveis e da classe média ao discutir políticas sociais, como a possível redução de impostos sobre a cesta básica. Ele argumenta que é fundamental garantir que os preços dos alimentos permaneçam acessíveis, especialmente para as camadas mais necessitadas da população.