Haddad afirmou que já apresentou soluções ao presidente e que, a pedido dele, também as apresentará a líderes partidários no Congresso Nacional. "Eu soube hoje, na reunião que tive com o presidente, ele pediu para o ministro Padilha convocar os líderes para que a mesma apresentação que eu fiz a ele seja feita aos líderes em relação a esses tópicos. E os mesmos cenários que apresentei a ele vou apresentar aos líderes no que diz respeito a medidas que seriam tomadas em 2024 e que talvez tenham que ser antecipadas. Vou anunciar as medidas quando forem validadas pelo presidente". "A minha meta está estabelecida. Vou buscar o equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias para que tenhamos um país melhor, um descaso de dez anos que ninguém se importou mas nós nos importamos", concluiu.
"O que eu levei ao presidente foram os cenários possíveis. E se eu tiver que antecipar medidas que ia tomar em 2024, e a Casa Civil, e o presidente, e a coordenação de governo concordar, eu encaminho. O meu papel é buscar o equilíbrio fiscal. Eu farei isso enquanto eu estiver no cargo. Ponto. Não é por pressão do mercado financeiro, não é porque eu sou ortodoxo. É porque eu acredito que o Brasil, depois de dez anos, precisa voltar a olhar para as contas públicas. Tem amigo meu que me critica, ‘o Haddad está virando…’. Não, eu não estou fazendo uma coisa que eu não acredito. Aliás, eu não tenho esse perfil. Eu estou fazendo o que eu acredito, e estou dizendo: escolhi, inclusive, o caminho mais difícil para fazer, que é a correção das injustiças do sistema tributário. Era mais fácil fazer o que faziam no passado: inventa um imposto ou aumenta a alíquota. Não é o que nós estamos falando, não é o que estamos fazendo. Estamos repondo aquilo que foi perdido", disse o ministro mais cedo.