O relatório, que pede o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) e de outras 60 pessoas, foi recebido por Moraes nesta terça-feira (24). Em sua decisão, o ministro justificou a inclusão do documento nos inquéritos pois, segundo ele, os temas estão relacionados: "a CPMI investigou as tentativas de obstrução das eleições, e posteriormente, de sua anulação, com bloqueios de rodovias, acampamentos golpistas , a presença de grupos paramilitares, a noite de vandalismo de 12 de dezembro, a tentativa de explosão do aeroporto em 24 de dezembro".
"Na sequência, as investigações da CPMI analisam essas conexões com o dia 8 de janeiro de 2023 e as criminosas invasões às sedes dos Três Poderes da República", acrescentou. A repórter Thais Arbex, da CNN Brasil, informou que, além do relatório, as provas que a CPMI juntou também serão compartilhadas com os inquéritos.