A partir de 2019 começaram a ser publicados na imprensa nacional trechos de conversas entre Moro, ex-juiz da Lava Jato, e o então procurador Deltan Dallagnol, que pertencia ao Ministério Público Federal no Paraná, foi eleito deputado federal pelo Podemos-PR em 2022, mas teve o mandato cassado, com base na Lei da Ficha Limpa.
Nos últimos anos, os diálogos apontaram que Moro interferia na elaboração de denúncias, que devem ser feitas por promotores (do MPF-PR), para, em seguida, o juiz decidir se denuncia ou se absolve a pessoa investigada. Em uma das conversas foi sinalizada a interferência indevida de autoridades dos EUA no Brasil por meio da Lava Jato - Dallagnol disse a Moro que alguns detalhes da Lava Jato podem "depender de articulação com os americanos", conforme diálogo divulgado em junho de 2019.
Em setembro deste ano (2023), o jurista Pedro Serrano afirmou em entrevista ao 247que
a Transparência Internacional, ONG estrangeira, deveria ser investigada
pelas ligações suspeitas com a Lava Jato. O estudioso comentou sobre o
relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - de acordo com o
documento, integrantes da operação atenderam critérios de autoridades estrangeiras em investigações.