Três médicos de São Paulo foram assassinados no Rio de Janeiro na madrugada desta quinta (5) e um quarto foi baleado em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A notícia repercutiu pelo país. Uma das vítimas é irmão da deputada Sâmia Bomfim, do PSOL (SP). Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, chegou a ser levado para o Hospital Lourenço Jorge, mas não resistiu aos ferimentos.
Diego costumava postar nas redes sociais fotos ao lado da família e com o sobrinho Hugo, filho de Sâmia. Em dezembro de 2021, ele celebrou ter passado o Natal com os parentes."Primeira foto de nós 8 juntos! Se me perguntarem o que é ter sorte, mostrarei essa foto", escreveu ele, na postagem, em que também aparece o deputado Glauber Braga (PSOL), marido de Sâmia.
Nota do Instituto de Ortopedia e TraumatologiaEm nota, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) disse que recebeu com consternação a notícia do falecimento dos profissionais.
Um deles era médico assistente do grupo de Tornozelo e Pé da instituição e outros dois foram residentes do Instituto.
"O Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP recebeu com consternação a notícia do falecimento de Marcos de Andrade Corsato, médico assistente dedicado e atuante do grupo de Tornozelo e Pé da instituição, bem como dos ex residentes Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. O IOT- HCFMUSP estende as condolências aos familiares e amigos."
Eles estavam na cidade para participar de um congresso
internacional de ortopedia. A Polícia Civil do RJ acredita em execução,
já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando.
Sâmia, Diego e Dayane Bomfim, em dezembro de 2020. Foto: Instagram
Os ortopedistas estavam no Rio para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. Eles estavam hospedados no Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa, que sedia a partir desta quinta-feira (4).
Os quatro foram até um quiosque na frente do hotel no início da madrugada. Às 0h59, um carro branco parou, e 3 homens de preto e armados de pistolas desembarcaram e abriram fogo à queima-roupa.
Foram pelo menos 20 disparos. Um dos bandidos ainda voltou para atirar mais em um dos médicos que tentava se refugiar atrás do quiosque.
Agentes do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) chegaram a efetuar buscas, mas ninguém foi preso.