Há acusações de participações de militares em tramas golpistas desde o fim das eleições de 2022, em uma série de desdobramentos que envolvem desde a conivência e o envolvimento com os acampamentos bolsonaristas na frente de quartéis até reuniões para discutir uma possível intervenção no poder, a fim de impedir a posse do presidente Lula (PT) e perseguir ministros do STF ou inimigos políticos. Um acontecimento de destaque nesse âmbito foram os atos terroristas bolsonaristas de 8 de janeiro deste ano em Brasília.
Perguntado sobre a possibilidade de o STM anistiar militares condenados, o presidente do tribunal rechaçou: "estamos com tudo praticamente consolidado, as investigações caminham dentro do devido processo legal, e eu não vejo clima para haver anistia. Não há nenhuma disposição, nem do STF e nem do Congresso, para que nós tenhamos anistia. Até mesmo porque foi um caso muito sério e, se comprovados todos esses dados, eu tenho a impressão que teremos a condenação - se não for comprovado, teremos a absolvição -, mas, uma anistia, eu acho muito pouco provável que isso aconteça".