A Polícia Federal (PF) revelou ter fortes indícios que o relógio Rolex identificado pela CPI dos Atos terroristas nos e-mails trocados entre uma assessora e o tenente-coronel Mauro Cid, teria sido vendido nos EUA e depois recomprado após o Tribunal de Contas da União (TCU) cobrar a devolução do presente recebido em viagem ao exterior durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são da coluna de Natuza Nery, no G1.
Ainda segundo a colunista, as joias teriam vindo de outros países do Oriente Médio, além da Arábia Saudita.
As descobertas fazem parte do andamento da Operação Lucas 12:2, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga a formação e articulação de milícias digitais, além da comercialização ilegal de presentes oferecidos a Jair Bolsonaro por delegações estrangeiras. Mauro Cid e seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid, são investigados por suposta participação no esquema.
Mandados de busca e apreensão em endereços associados a Lourena Cid são realizados pela PF nesta sexta-feira (11).