Segundo as declarações do advogado na Globonews, Delgatti esteve no Ministério da Defesa para tratar de assuntos relacionados às urnas eletrônicas. A proposta seria que o hacker atuasse na comissão dos militares no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A revelação surpreende, já que o hacker é conhecido por sua atuação no cenário cibernético e não possui vínculos oficiais com o governo ou as Forças Armadas.
Além disso, o advogado afirmou que a ideia era que Delgatti também trabalhasse para Jair Bolsonaro, que confirmou o encontro com o hacker. Para a jornalista, esta declaração acarreta um novo componente de pressão sobre Bolsonaro, uma vez que a relação com um indivíduo envolvido em atividades ilegais coloca em xeque a integridade e a transparência do governo Bolsonaro.
A gravidade das revelações, segundo Chagas, se estende ainda mais, já
que Delgatti teria ajudado na elaboração de relatórios do Exército
sobre as urnas eletrônicas. Isso lança suspeitas sobre a veracidade e
imparcialidade das informações presentes nesses relatórios.