Ainda em seu discurso, o novo presidente do TRF-4 se manifestou contrário à narrativa da 'anti-política' promovida por pessoas como Moro e Deltan Dallagnol, que ajudaram a disseminar entre a população uma repulsa à classe política brasileira. "Pode parecer fora de moda, mas acredito que a classe política, depositária do voto popular, é quem deve merecer nosso respeito, e quem deve fazer as escolhas fundamentais. O Judiciário deve ser discreto e agir somente quando chamado. São os ideais que defendemos", disse o desembargador, com mais uma indireta no final de sua fala.
Quadros ainda chamou de “amigos de mais de 40 anos” os advogados de
Lula, Manoel Caetano e Luiz Carlos Rocha, que acompanharam o presidente
durante o período em que ele esteve preso injustamente em Curitiba.
O presidente do TRF-4, Fernando Quadros, o ministro do STF Edson Fachin, o ex-vereador Luís Carlos Schroeder e os advogados de Lula Manoel Caetano e Luiz Carlos Rocha(Photo: Divulgação)Divulgação
A colunista também noticiou que "a entrada de Quadros no comando do TRF-4 é vista no meio jurídico como uma mudança completa na inclinação lavajatista que dominou o tribunal quando Moro foi juiz em Curitiba".