Produtos jornalísticos e programas da EBC pautam-se por informar e discutir sobre a doença de Parkinson para promover esse tema de saúde pública. Nos materiais, especialistas explicam que o problema é causado pela perda dos neurônios que produzem a dopamina no cérebro.
Mesmo sem cura, médicos argumentam que, quanto mais cedo se inicia um tratamento, melhores podem ser os resultados. Há quase uma década, o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil,destacou a história do coronel aviador Carlos Patto, da Aeronáutica, que, primeiramente, teve um momento de negação ao tomar conhecimento do diagnóstico de Parkinson, quando tinha 43 anos de idade.
Depois, ele explica que passou a atender às recomendações dos médicos para encarar a doença e reduzir os seus danos.
Outro programa especial sobre a Doença de Parkinson exibido pela TV Brasil foi o Saiba Mais, no ano de 2019.
A edição entrevistou o neurologista Nasser Allam, que trouxe uma estimativa de que ao menos 200 mil pessoas tinham a doença no Brasil. Ele destacou que se trata de um problema de saúde crônico e progressivo, e é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais recorrente do mundo, atrás apenas do mal de Alzheimer.
O médico explica que, embora não exista cura, há tratamentos para melhorar a condição de vida do paciente. A doença está relacionada à falta de dopamina, neurotransmissor “relacionado a funções motoras e emocionais”. Por isso, a falta dessa substância causa danos à pessoa.
O especialista explica que a doença pode ter origem genética. Entre os sintomas, podem estar ligados à doença a lentidão de movimentos, dificuldade para caminhar, desequilíbrio, instabilidade postural, rigidez muscular, alterações na fala e na deglutição, problemas em movimentos como escrita, quadros depressivos e tremores dos membros em repouso. “Uma característica é começar em um dos lados”, diz o médico na entrevista.
Nesta semana também se relembram as contribuições de estrelas da rádio e da dramaturgia brasileira, como a atriz Vida Alves, que nasceu no dia 15 de abril de 1928 (há 95 anos). Ela morreu em 2017.
A estrela protagonizou o primeiro beijo da TV, junto ao colega Walter Foster, na novela Sua Vida me Pertence (1951). A Agência Brasil rememorou sua carreira quando noticiou a morte a atriz.
A filha dela, Thais Alves, luta para preservar a memória da televisão daqueles tempos, incluindo a trajetória histórica da mãe. Confira abaixo um trecho da entrevista feita com Thais pela Agência Brasil, e que pode ser lida na íntegra aqui:
O mesmo 15 de abril também marca os 10 anos da morte da histórica atriz Cleyde Yáconis . Ela atuou nos palcos por mais de 50 anos e fundou o Teatro Brasileiro de Comédia.
Arma não é brinquedo
É também em 15 de abril que se reserva uma data anual para promover o desarmamento infantil. O tema debate a venda e a compra de armas de brinquedo para crianças, fator que pode promover uma cultura de violência, especialmente se combinado com outros estímulos violentos que ocorrem socialmente. É o que explica a coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Maria Ângela Barbato Carneiro, em entrevista à Agência Brasil, em 2013.
Para detalhar o conceito desse Dia do Desarmamento Infantil, o programa Tarde Nacional entrevistou a advogada cível e mestre em direito processual civil Ana Carolina Victalino em 2021.
*As datas são selecionadas pela equipe de pesquisadores do Projeto Efemérides, da Gerência de Acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que traz temas relacionados à cultura, história, ciência e personalidades, sempre ressaltando marcos nacionais e regionais. A Gerência de Acervo também atende aos pedidos de pesquisa do público externo. Basta enviar um e-mail para centraldepesquisas@ebc.com.br.
Edição: Sumaia Villela