São Paulo – A agenda dos principais atores do governo federal está congestionada nesta quinta-feira (9). Pela manhã, uma reunião para discutir o arcabouço fiscal, negociações no Congresso, reforma tributária, medidas econômicas e outros assuntos relevantes. Participam, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Márcio Macedo (Secretaria-Geral), Rui Costa (Casa Civil).
O ministro do Desenvolvimento e vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin, além dos líderes Randolfe Rodrigues (do governo no Congresso), Jaques Wagner (no Senado) e José Guimarães (na Câmara) também estão na reunião.
Depois, Haddad tem na agenda um almoço com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), em que vão conversar sobre o propalado arcabouço fiscal. Não à toa estarão presentes nesse encontro Gabriel Muricca Galipolo (secretário executivo da Fazenda) e Rogerio Ceron (secretário do Tesouro Nacional), entre outros agentes da Fazenda.
Ontem, Tebet afirmou
já ter recebido o texto do arcabouço fiscal da Fazenda. “Chegou, mas não
posso falar sobre o assunto”, disse. A ministra acrescentou que depois
da “reunião com o arcabouço mais fechado” (desta quinta), serão
analisados “os números”.
Números
“Tem os números das receitas e os números das despesas”, disse ela a jornalistas ao final de cerimônia comemorativa ao Dia Internacional das Mulheres, no Palácio do Planalto.
A ministra destacou que “os dois ministérios têm que estar sempre azeitados e sempre coordenados no tempo”. “Não precisa ser necessariamente para entregar ao Congresso no final de março, mas acredito que ele vá fazer isso. É uma decisão política, que é o presidente Lula que vai resolver”, frisou Simone.
Na sexta-feira (3), o ministro da Fazenda comentou que o governo pretende “que neste mês seja dado pública nossa opinião sobre como deve ser o novo arcabouço fiscal”.