O governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou reaver um conjunto
de joias e relógio que podem ter sido adquirido através de propina,
oficialmente registrado como um presente pelo governo da Arábia Saudita,
sob a alegação de que os objetos seriam analisados para incorporação
"ao acervo privado do Presidente da República ou ao acervo público da
Presidência da República".
De acordo com
reportagem do
jornal Folha de S.Paulo, a informação consta em documentos publicados
em redes sociais pelo ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação
Social na gestão Bolsonaro, Fabio Wajngarten.
Nesta sexta-feira (3), o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o
governo Bolsonaro tentou trazer de forma ilegal para o Brasil um
conjunto de joias e relógio avaliado em 3 milhões de euros (cerca de R$
16,5 milhões). As peças seriam um presente do governo da Arábia Saudita à
então primeira-dama Michelle Bolsonaro.