Lula salvou o Brasil, diz ex-diretor do Globo Ascânio Seleme em sua última coluna
Ascânio Seleme diz que o Brasil deve agradecimentos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Publicada em 07/01/23 às 19:51h - 32 visualizações
Brasil 247
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(Foto: Stuckert | Reprodução)
O jornalista Ascânio Seleme, que dirigiu O Globo, jornal que
fez campanha pela prisão política do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, diz hoje, em sua última coluna no jornal,
que o Brasil deve agradecimentos a Lula. "Lula nos salvou do pior
pesadelo, dando vida nova à democracia terrivelmente ameaçada por Jair
Bolsonaro. O Brasil deve lhe agradecer por não retroceder aos tempos das
trevas. Lula quer trazer de volta para o orçamento da União os pobres e
os miseráveis, só lembrados nos últimos quatro anos durante os poucos
meses que antecederam a eleição presidencial. O Brasil deve lhe
agradecer por prometer três refeições por dia a mais de 30 milhões de
brasileiros que passam fome", escreve Ascânio.
"Lula devolveu aos direitos humanos a prioridade que o tema necessita
num país tão desigual e violento como o nosso. O Brasil deve lhe
agradecer por nomear o incrível advogado e filósofo Sílvio Almeida para
tocar uma pauta que antes cabia à inacreditável advogada e pastora
Damares Alves. Lula nomeou Nísia Trindade para o Ministério da Saúde. O
Brasil deve lhe agradecer por entregar a pasta mais sensível de seu
governo à presidente da Fiocruz, entidade que fabrica vacinas, objeto de
desprezo do general Pazuello e de Marcelo Queiroga, últimos dois
ocupantes do cargo", acrescenta Ascânio.
"Lula recriou a Cultura, tirou pastores da Educação e revalorizou a
ciência. O Brasil deve lhe agradecer por restabelecer luz e inteligência
na Esplanada dos Ministérios. Lula assinou decretos para desarmar os
brasileiros. O Brasil deve lhe agradecer por salvar vidas e impedir o
fluxo de armas para o tráfico e a milícia", pontua.
Por fim, ele se despediu. "Encerro hoje minha coluna no GLOBO. Passei
aqui 34 anos. Fui repórter, correspondente, editor, diretor de redação e
colunista. Fui feliz. Mas jornadas terminam, mesmo as mais felizes",
escreveu.
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